A convidada de outubro do PodCAAD, o podcast do CAAD, é Susana Videira, Directora-geral da Política de Justiça.

Nesta entrevista, revelou que o principal desafio da instituição que lidera é o de manter a eficácia que é uma exigência para a justiça e garantir que serve o cidadão; falou sobre as estatísticas oficiais que desenvolve e como esses números são preciosos para compreender as tendências e propor soluções adequadas; sobre a Inteligência Artificial e os importantes projectos que estão a ser desenvolvidos no âmbito do PRR.

Susana Videira falou também sobre os meios RAL, em particular, sobre os quinze anos do CAAD que considera muito positivos pelo nível crescente de procura, pela gestão financeira eficaz e pela transparência que gera confiança.

Na rubrica “Uma boa ideia para a justiça”, Susana Videira não deu uma, mas duas ideias. Uma mais geral seria a criação de um ecossistema digital para a justiça em que o cidadão encontraria uma resposta, com recurso à tecnologia, sempre que precisasse de dialogar com os serviços.

Uma outra ideia para os meios RAL seria a criação de um processo obrigatório de pré-mediação familiar para os conflitos parentais, numa primeira fase com carácter experimental.

O convidado do sétimo episódio do PodCAAD, o primeiro da segunda temporada, é João Massano, Bastonário da Ordem dos Advogados.

João Massano falou sobre os objectivos para o seu mandato, como a recuperação da credibilidade dos advogados que entende que foi perdida nos últimos anos. Quer contribuir para alterar a percepção pública em relação aos advogados, melhorando a comunicação; sublinhou a importância da transparência na Justiça como factor essencial para a sua credibilização, revelou as suas preocupações sobre os novos desafios dos advogados, desafios profissionais e pessoais, e dos projectos que quer pôr em prática.

Na rubrica "Uma boa ideia para a justiça" propõe a criação de uma verdadeira rede nacional de apoio às vítimas de violência doméstica.

O Convidado do sexto episódio do PodCAAD, o podcast do CAAD, é Carlos Casimiro, Procurador-geral adjunto, com funções na área penal há três décadas, metade das quais no DCIAP.

Carlos Casimiro falou sobre as áreas de intervenção do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, onde o maior problema são os mega processos e, por esse motivo, não concebe a investigação criminal sem análise mais sofisticada, feita por computadores e recurso a base de dados.

Destacou também a importância do protocolo do DCIAP com o CAAD não só para as investigações criminais em curso mas também para a prevenção.

Falou ainda dos processos mediáticos, da relação com os jornalistas e com os advogados, e da importância dos magistrados do DCIAP continuarem a especialização para conseguirem assegurar uma justiça eficaz.

Na rubrica "Uma boa ideia para a justiça" sugere que não sejam feitas sistemáticas alterações à lei, sem antes haver a identificação e análise do que realmente precisa de ser mudado.