O Convidado do sexto episódio do PodCAAD, o podcast do CAAD, é Carlos Casimiro, Procurador-geral adjunto, com funções na área penal há três décadas, metade das quais no DCIAP.

Carlos Casimiro falou sobre as áreas de intervenção do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, onde o maior problema são os mega processos e, por esse motivo, não concebe a investigação criminal sem análise mais sofisticada, feita por computadores e recurso a base de dados.

Destacou também a importância do protocolo do DCIAP com o CAAD não só para as investigações criminais em curso mas também para a prevenção.

Falou ainda dos processos mediáticos, da relação com os jornalistas e com os advogados, e da importância dos magistrados do DCIAP continuarem a especialização para conseguirem assegurar uma justiça eficaz.

Na rubrica "Uma boa ideia para a justiça" sugere que não sejam feitas sistemáticas alterações à lei, sem antes haver a identificação e análise do que realmente precisa de ser mudado.

A quinta convidada do PodCAAD, o podcast do CAAD, é a Bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados. Nesta entrevista, Paula Franco falou sobre os desafios que tem enfrentado desde que assumiu o cargo, defendeu a urgência da reforma do Estado e alterações que devem ser feitas ao nível da reforma fiscal, e ainda como as novas gerações têm encontrado na área da contabilidade o seu futuro profissional.

Na rubrica "Uma boa ideia para a justiça", Paula Franco sugeriu que todos os tribunais deviam ter prazos máximos de seis meses para resolução de todos os processos. Só assim, defende, as empresas podem ter produtividade.

A Provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, é a quarta convidada do PodCAAD. Nesta entrevista, abordou os principais desafios que enfrenta na defesa dos direitos dos cidadãos contra os abusos praticados pela Administração e por outros poderes públicos. Falou também sobre os nove anos que passou pelo Tribunal Constitucional, sobre a urgência de haver uma transformação substancial na cultura e métodos de ensino do Direito em Portugal, um país marcado por uma cultura profundamente autoritária.

Na rubrica "Uma boa ideia para a justiça", Maria Lúcia Amaral propõe que seja ensinado no CEJ e muito valorizado no currículo e avaliação dos juízes, métodos de escrita e de expressão claros e concisos.